“A ostra, para fazer uma pérola, precisa ter dentro de si um grão de areia que a faça sofrer. Sofrendo, a ostra diz para si mesma: preciso envolver essa areia pontuda que me machuca com uma esfera lisa que lhe tire as pontas. Ostras felizes não fazem pérolas. Pessoas felizes não sentem a necessidade de criar.
O ato criador, seja na ciência ou na arte, surge sempre de uma dor. Não é preciso que seja uma dor doída. Por vezes a dor aparece como aquela coisa que tem o nome de curiosidade.”
Oi queridos, tudo bem?
Como é que vocês estão nesta segunda-feira?
Este trecho acima é do livro “Ostra feliz não faz pérola”, de Rubem Alves, que felizmente eu encontrei e me encantei enquanto visitava a icônica Livraria Lello, em minha viagem ao Porto, neste final de semana.
Ainda sobre a ostra, a formação da pérola é um processo natural de defesa do próprio molusco, que gera uma substância contra um organismo externo. O mais curioso é que não são todas as ostras que produzem pérolas. No entanto, as que produzem, precisam passar por um processo de dedicação e sofrimento até chegarem lá.
Na vida, muitas vezes, ciclos e decisões difíceis têm a capacidade de produzirem o belo. Na prática, não é simplesmente o incômodo que causa a revolução. Sentir o desconforto, por si só, não muda nada. O que gera a transformação é a nossa capacidade de reagir para mudar a realidade.
Mudar de país é um processo exatamente semelhante. Primeiro, a gente identifica o tal incômodo; a falta de segurança, o alto custo de vida, um futuro melhor para os nossos filhos. E aí vem a nossa reação para tentar transformar esse grão de areia numa pérola. É quando decidimos buscar em outro país a tão sonhada qualidade de vida.
Mas repare que, como disse anteriormente, nem todas as ostras são capazes de produzir suas pérolas e passam a conviver eternamente com aquele incômodo grão de areia.
Hoje eu começo mais uma turma da Jornada Portugal, o meu curso de planejamento de mudança para Portugal. É a 15ª turma. Ao longo dos próximos dias eu vou ensinar aos alunos da Jornada Portugal como cada um deles pode produzir suas próprias pérolas.
São pessoas comprometidas, que deram o primeiro passo para mudar de vida e de país de forma segura e legalizada. Os alunos da Jornada Portugal possuem o mesmo objetivo comum: alcançar a qualidade de vida e poder desfrutar da liberdade sem medo.
Estou mega ansiosa para conhecer os sonhos, os anseios, os objetivos e o que cada aluno da Jornada Portugal vem buscar em terras lusitanas. A partir de hoje eles embarcam numa viagem repleta de novas descobertas rumo ao conhecimento.
Apertem os cintos que o nosso curso de planejamento de mudança já vai começar!
Beijo gigante!
Pati.
